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Pediatria


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Pediatria


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Lucas Miranda


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DEFINIÇÃO
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FEBRE < 7 DIAS, CRIANÇA EM BOM ESTADO GERAL, SEM OUTROS SINAIS E SINTOMAS

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Pediatria - Detalles

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DEFINIÇÃO
FEBRE < 7 DIAS, CRIANÇA EM BOM ESTADO GERAL, SEM OUTROS SINAIS E SINTOMAS
QUAL O RISCO DA FSSL?
E1. BACTERMIA OCULTA 2. ITU
EXPLIQUE BACTEREMIA OCULTA?
1. MAIS CAUSADA PELO PNEUMOCOCO 2. CRIANÇA C/ BACTEREMIA, ISTO É, HEMOC + SEM SINAIS E SINTOMAS
FATORES DE RISCO P/ BACTEREMIA OCULTA?
1. < 1 ANO 2. FEBRE >=39 3. LEUCOMETRIA > 15.000 4. VACIN PNEUMOCOC INCOMPLETA ( < 6 MESES )
ITU, DISCORRA E ASSOCIE FATORES DE RISCO
ITU POR GRAM NEGATIVOS ENTÉRICOS NAS CRIANÇAS. SÃO FATORES DE RISCO: SEXO FEMININO, MENINOS NÃO CIRCUNCIDADOS, FEBRE>= 39 GRAUS C; FEBRE >= 1 DIA EM MENINAS OU >= 2 DIAS EM MENINOS, AUSÊNCIA DE OUTRA CAUSA DE FEBRE
CRIANÇA COM TOXEMIA É FSSL?
NÃO! SE SINAIS DE TOXEMIA = INTERNAÇÃO INDEPENDENTE DA IDADE! COLETA DE TODAS AS CULTURAS, INCLUSIVE LÍQUOR E RX DE TÓRAX. ATB DE AMPLO ESPECTRO - CEFTRIAXONA 50-100MG/KG EV
QUAL FAIXA DE IDADE COM FSSL MERECE INTERNAÇÃO E COMO CONDUZIR A MESMA?
RECÉM-NASCIDOS ATÉ 28 DIAS DE VIDA; C/ FEBRE >=38 GRAUS C. 1. HMG, UROCULT, HEMOCULT, EAS, LCR ( INCLUINDO PESQUISA DE HERPES E ENTEROVIRUS); RX DE TORAX SE SINTOMAS, CEFTRIAXONE EMPÍRICO E MANTIDO ATÉ CULTURAS.
CONDUTA 1-3 MESES?
EXAME FÍSICO É SEMPRE INSUFICIENTE, COLHER EXAMES P/ CRITERIOS DE ROCHESTER: 1. HMG, EAS, HEMOCULTURA E UROCULTURA.
1-3 MESES, C/ EXAMES NORMAIS?
BAIXO RISCO P/ DOENÇA BACT GRAVE = ALTA COM REAVALIAÇÃO DIÁRIA
1-3 MESES QUE FALTA 1 DOS CRITÉRIOS DE ROCHESTER?
ALTO RISCO P/ DOENÇA BACT = INTERNAÇÃO = ATB EMPÍRICO + COLETA DE LCR
3-24 MESES, COMO CONDUZIR?
TEMPERATURA DA FEBRE BAIXO RISCO = <39 GRAUS NO PICO = ALTA S/ EXAMES E REAVALIAÇ >=39 GRAUS C = AVALIAR RISCO CLÍNICO P/ BACTEREMIA OCULTA E ITU
3-6 MESES, QUANDO PEDIR EXAMES?
SE FEBRE >= 39 GRAUS C NO PICO COLHE EXAMES, HMG, EAS, UROC, HEMOC, PVR - NORMAIS = SEM ATB + REAVALIAÇÃO DIÁRIA ATÉ CULTURAS HMG ALTERA E URINA NORMAL = AMOXACILINA VO E REAVALIAÇÃO DIÁRIA ATÉ CULTURAS URINA ALTERADA = CEFUROXIMA VO E REAVALIAÇÃO ATÉ CULTURAS
6-24 MESES, COMO CONDUZIR?
AS COM ALTO RISCO, ISTO É, FEBRE >=39GRAUS, AVALIAR ESTADO VACINAL: COMPLETO > S/ RISCO DE BACT OC, NÃO COLHE EXAMES INCOMPLETA > RISCO DE BACT OC = EXAMES EM AMBOS ESTABELECER RISCO P/ ITU
PVR?
PVR + EM CRIANÇA COM HMG ALTERADO - PERMITE ALTA SEM ATB COM REAVALIAÇÃO DIÁRIA
PRINCIPAIS ACIDENTES NOS < 1 ANO?
GERALMENTE ERROS DE CUIDADO EM NEONATOS - ASFIXIA + QUEDAS QUANDO UM POUCO MAIOR (6m) - 1. ASFIXIA C/ ROUPA, QUEDAS, QUEIMADURAS ( ELÉTRICAS, ÁGUA QUENTE, LEITE QUENTE ), ASPIRAÇÃO
PORTANTO, ENUMERE AS PRINCIPAIS CAUSAS EM < 1 ANO?
1. ASIFIXA 2. QUEDAS 3.QUEIMADURAS 4.ASPIRAÇÃO
QUAIS AS PRINCIPAIS LESÕES DOS 2 - 5 a?
1. QUEDAS 2. ASFIXIA 3. QUEIMADURAS TÉRMICAS 4. AFOGAMENTO EXTERNO ( MAIS PISCINAS, MAR, LAGOS )
>5 a, PRINCIPAIS CAUSAS?
1. QUEDAS 2. ACIDENTES DE TRÂNSITO 3. QUEIMADURAS 4. INTOXICAÇÃO ( CURIOSIDADE QUANTO A SUBSTÂNCIAS )
PRIMEIRA CAUSA DE MORTE ENTRE PACIENTES COM 1-14 ANOS?
1. TRÂNSITO! < 12 ANOS - AINDA NÃO ESTÃO MADUROS P/ ATRAVESSAR RUAS
MEIOS DE PROTEÇÃO NO TRANSPORTE DA CRIANÇA?
< 2 ANOS - BB CONFORTO AO LADO CONTRÁRIO DO PAINEAL 3-7 ANOS - CADEIRINHA VOLTADA P/ O PAINEL 8-11 ANOS - BOOSTER, ASSENTO ELEVATÓRIO >1,45m - CINTO DE SEGURANÇA
OBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS POR CORPO ESTRANHO?
1. PENSAR EM CASOS DE PACIENTE < 5 ANOS ou < 1 ANO - COM DISPNEIA SÚBITA, ESTRIDORES, INSUF RESPIRATÓRIO
EFEITOS DE UM CORPO ESTRANHO NA VIA AÉREA?
EM UM PRIMEIRO MOMENTO - TOSSE, NÃO AGIR, INCENTIVAR TOSSE! SE OBSTRUÇÃO DE FATO - ATUAR COMO MÉDICO!
COMO CONDUZIR A OVASC?
SE CONSCIENTE : < 1 ANO - 5 TAPAS NO DORSO SEGUIDOS DE 5 COMPRESSÕES ESTERNAIS - SEMPRE SEGURANDO A CABEÇA DA CRIANÇA! > 1 ANO - MANOBRA DE HEIMLICH - COMPRESSÃO PARA DENTRO E PARA CIMA ENTRE CICATRIZ UMBILICAL E AP. XIFOIDE, GIRANDO O PUNHO PARA CIMA
PACIENTE COM OVASC, HIPOTONICO E IRRESPONSIVO?
PCR = RCP! PEDIR AJUDA PARA DESOBSTRUIR!
PODE-SE FAZER VARREDURA SE NÃO ENXERGA O CORPO ESTRANHO?
JAMAIS, PODE-SE OBSTRUIR AINDA MAIS! APENAS TIRAR SE VISUALIZAR O CORPO ESTRANHO!
PACIENTE QUE TEM CORPO MAS CONTINUA RESPIRANDO?
PACIENTE COM OBSTRUÇÃO SUBAGUDA! TOSSE + SIBILÂNCIA + ATELECTASIA SOLICITAR RX TÓRAX E BRONCOSCOPIA EM URGÊNCIA!
QUAL O SEXO MAIS COMUM E COMO É A INCIDÊNCIA?
1. MAIS EM MENINAS. < 12 MESES = MAIS EM MENINOS 2. INCIDE BIMODAL - PRÉ-ESCOLARES ( TREINAMENTO DE ESFINCTER ) ADOLESCENTES ( HORMÔNIOS; ATIVIDADE SEXUAL - MAIS MENINAS )
QUAIS SÃO OS FATORES DE RISCO?
1. NÃO CIRCUNCIDADOS; ESTASE URINÁRIA 2. BRANCOS 3. CONSTIPADOS 4. ANORMALIDADES DE TRATO URINÁRIO FUNCIONAIS E ESTRUTURAIS
QUAIS SÃO AS BACTÉRIAS QUE ASCENDEM?
1. TRATO INTESTINAL ( GRAM - ) 2. + COMUM E. COLI UROPATOGÊNICA ( FÍMBRIAS P )
EM QUAIS SITUAÇÕES PODE SER ITU POR VIA HEMATOG?
1. RN; IMUNOSSUP; CASOS DE SEPSE; MALFORM ESTRUTURAIS OBSTRUTIVAS DO TRATO URIN 2. BASTANTE ASSOCIADOS STREPTO DO GRUPO B; S. AUREUS E SALMONELLA
AGENTES DE CISTITE HEMORRÁGICA?
1. ADENOVÍRUS 2. MAIS EM MENINOS PRÉ-ESCOLARES 3. GERALMENTE QUADRO AUTOLIMITADO
CLÍNICA EM NEONATOS?
1. FEBRE; BAIXO GANHO PONDERAL; IRRITABILIDADE 2. PODE TER DOR ABDOMINAL
CLÍNICA EM LACTENTES?
1. MAIS COMUM FSSL 2. BAIXO GANHO PONDERAL; CHORO AO URINAR; ALT DE ODOR DE URINA
ITU FEBRIL EM LACTENTE. O QUE PENSAR?
1. CONSIDERAR PIELONEFRITE ATÉ QUE CAUSA SEJA DESCARTADA!
CLÍNICA EM PRÉ-ESCOLARES PRA CIMA?
1. QUADROS TÍPICOS 2. CISTITE - DISURIA; POLACIURIA; FEBRE BAIXA; DOR SUPRAPÚBICA; ALT ODOR DE URINA 3. PIELO - QUEDA DE ESTADO GERAL/ HIPOREXIA; NÁUSEAS E EMESE; DOR LOMBAR; FEBRE ALTA; GIORDANO +
A CLÍNICA É SUFICIENTE P/ DG NA CRIANÇA?
1. NÃO, SEMPRE SOLICITAR URINA TIPO 1 E UROCULTURA
COMO DAR O DG ATRAVÉS DOS EXAMES DE URINA?
1. LEUCOCITÚRIA ( >= 10 LEUC/MM3; > 10.000/ML ou ESTERASE LEUCOC + ) + UROCULTURA POSITIVA 2. CONSIDERAR SUGESTIVO - BACTÉRIA NA AMOSTRA
COMO COLETAR A URINA NA CRIANÇA?
1. SE CONTINENTE - JATO MÉDIO 2. SE NÃO CONTINENTE - SONDA VESICAL OU PUNÇÃO SUPRA PUBICA
QUANDO O SACO COLETOR É CONFIÁVEL?
1. APENAS SE CULTURA -; SE +, CONFIRMAR COM COLETA POR SONDA
QUANDO CONSIDERAR BACTERIÚRIA?
1. BACTERIOSCOPIA + OU NITRITO + ( NÃO MUITO SENSIVEL EM LACTENTES ) 2. UROCULTURA É PADRÃO OURO
CRITÉRIOS DE POSITIVIDADE DE UROCULTURA DE JATO MÉDIO E DE PUNÇÃO SUPRAPB?
1. > 50.000 UFC 2. ÚNICA BACTÉRIA 3. UROPATOGÊNICA - CONSIDERADOS TAMBÉM SE POR SONDA VESICAL SUPRAPUB > > 10.000UFC ou QUALQUER CONTAGEM SE FOR POR BACT UROPATOGÊNICA
QUANDO COMEÇAR ATB E COMO FAZER?
1. EMPÍRICA SE CLÍNICA + EAS; MESMO S/ CULTURA 2. NÃO HÁ DIF SE VO OU EV NA CRIANÇA VO -- BACTRIN; CEF DE PRIMEIRA; AMOXACILINA. SE RESISTÊNCIA - CLAVULIN OU CEFUROXIMA SEMPRE DESCALONAR APÓS CULTURA
QUANDO INTERNAR A CRIANÇA COM ITU?
1. < 3 MESES DE VIDA 2. SE HÁ MÁ ACEITAÇÃO ORAL 3. SEPSE 4. DOENÇAS OBSTRUTIVAS OU MAL FORMAÇÕES 5. IMUNOSSUP 6. IRA
COMO TRATAR OS INTERNADOS?
1. CEF DE TERCEIRA GERAÇÃO OU AMINOGLICOSÍDEOS 2. SE RN; CONSIDERAR ASSOCIAÇÃO C/ AMPICILINA ( STREPTO B )
TEMPO DE TTO?
1. CISTITE - 3 a 7 DIAS 2. PIELONEFRITE - 7 a 14 DIAS ( LOGO, NO LACTENTE, SEMPRE 7-14 DIAS )
QUAIS SÃO AS MEDIDAS DE SUPORTE?
1. EVITAR CONSTIP 2. HIDRATAÇÃO 3. MICCÇÕES FREQUENTES 4. MANEJAR FEBRE E DOR
MÁ EVOLUÇÃO CLÍNICA?
1. FEBRE PERSISTENTE > 72 HORAS COM TTO ADEQUADO 2. INVESTIGAR COMPLICAÇÕES E MAL FORMAÇÕES
QUANDO NÃO USAR NITROFURANTOINA?
1. EM LACTENTES FEBRIS, POIS A NITRO SÓ SERVE P/ CISTITE
COMO FAZER O SEGUIMENTO PÓS-ITU?
1. USG DE RINS E VIAS 2. CINTILO RENAL DMSA 3. URETROCISTOGRAFIA MICCIONAL
QUANDO INDICAR USG?
1. < 2 ANOS COM ITU FEBRIL - FAZER EM 1-2 SEMANAS 2. QUE EVOLUEM MAL CLINICAMENTE - USG NA FASE AGUDA PRIMEIRO EXAME DE INVESTIGAÇÃO
QUANDO INDICAR CINTILO?
1. EVOLUÇÃO DESFAVORÁVEL 2. ITU FEBRIL < 2 ANOS - 4-6 MESES PÓS EPISÓDIO 3. REFLUXO VESICO-URETRAL - 4-6 MESES PÓS EPISÓDIO PADRÂO OURO P/ PIELONEFRITE
QUANO INDICAR URETROCISTOGRAFIA MICCIONAL?
1. < 2 ANOS ITU FEBRIL 2. ALT USG OU CINTILO 3. ITU FEBRIL RECORRENTE NUNCA EM FASE AGUDA; SEMPRE 2-3 SEMANAS PÓS TTO PADRÃO OURO P/ REFLUXO VESICO-URETRAL
DISFUNÇÃO DAS ELIMINAÇÕES E COMO CONDUZIR?
1. CAUSA MAIS COMUM DE RECORR > 2 ANOS 2. PODE TER CONSTIP E ATLTERAÇÕES DE SNC PODE ESTAR ASSOCIADA - TRATAR CONSTIPAÇÃO; INGESTA HÍDRICA ADEQUADA; MICCÇÕES FREQUENTES
QUANDO FAZER PROFILAXIA?
1. REFLUX VESICO URETERAL GRAU 3 2. CICATRIZ RENAL 3. DISFUNÇÃO MICCIONAL ATÉ CORRIGIR COM CIRURGIA
COMO CLASSIFIC O REFLUXO VESICO-URETERAL?
1. PRIMÁRIO - CONGÊNITO; HIST FAMILIAR 2. SECUNDÁRIO - BEXIGA NEUROG ( AUMENTO DE P INTRAVESICAL ) CISTITE BACT GRAVE
PRINCIPAL CLÍNICA DE REFLUXO VESICOURETERAL QUAL O NOME DA LESÃO RENAL POSSIVEL?
1. ITU DE REPETIÇÃO 2. PODE CAUSAR LESÃO POR NEFROPATIA DE REFLUXO; PODENDO CURSAR COM IR E HIPERTENSÃO ARTERIAL
O QUE SUSPEITAR EM HIDRONEFROSE BILAT EM EXAMES PRÉ-NATAL?
1. SE PRINCIP EM MENINOS; VÁLVULA DE URETRA POSTERIOR!
PADRÃO OURO P; REFLUXO? QUAIS OS GRAUS ?
1. URETROCISTOGRAFIA MICCIONAL GRAU I - REFLUXO URETER NÃO DILATADO; II - VAI ATÉ SISTEMA COLETOR MAS AINDA NÃO DILATADO; III - DILAT URETER; IV - DILAT MAIOR URETER E ATÉ SIST COLETOR; V- REFLUXO MASSIVO COM DILATAÇÃO DE GRANDE MONTA COM DÓLICO URETER
EXAME OBRIGATÓRIO SE HÁ REFLUXO?
1. CINTILOGRAFIA DMSA - PARA AVALIAR A LESÃO RENAL
PROGNÓSTICO DO REFLUXO VU?
1. RESOLUÇÃO ESPONTÂNEA EM ATÉ 90% DOS CASOS ( PRINCIP I, II E III) 2. IV E V - MENOR CHANCE DE RESOLUÇÃO ESPONT
CONDUTA NO REFLUXO VESICOURET?
1. SE > GRAU III ou NEFROPATIA DE REFLUXO - PROFILAXIA P/ ITU 2. MICCÇÕES FREQUENTES; TRATAR CONSTIPAÇÃO 3. CIRURGIA > ITU RECORRENTE E LESÃO RENAL QUE NÃO MELHORA COM CLÍNICA
QUAIS PACIENTES TEM MAIOR SUCESSO DA CIRURGIA?
1. SE REFLUXO VESICOURETERAL FOR DE ORIGEM PRIMÁRIA!
PRINCIPAL TRANSMISSÃO DE AGENTES?
1. FECAL-ORAL PRINCIP; TANTO TOXINAS QUANTO OS MICROORGANISMOS
PRINCIPAIS CAUSADORES DE DIARREIA AGUDA NA CRIANÇA
1. ROTAVIRUS 2. CORONAVIRUS 3. ADENOVIRUS 4. NOROVIRUS
AGENTES EM IMUNOSSUP?
1. KLEBSIELLA 2. PSEUDOMONAS 3. CRYPSTOPORIDIUM 4. ISOSPORA 5. CLOST DIFICILE
SECRETORA TOXIGÊNICA
1. TOXINAS ATIVAM ADENILCICLASE > ATIVA AMPc > INIBIE BOMBA NA/CL > SECREÇÃO DE Cl P/ LUMEN COM ÁGUA - E. COLI ENTERTOX;
SECRETORA INVASIVA
1. DESTRUIÇÃO DE VILOSIDADES; SECREÇÃOD E ÁGUA, ELETRÓLITOS, PERDA DE HEMÁCIAS; LEUCÓCITOS E PROTEÍNAS = DISENTERIA
PRINCIPAL CAUSA DE DIARREIA OSMÓTICA NA CRIANÇA?
1. INFECÇÃO POR ROTAVIRUS 2. DESTROI ENZIMAS EM BORDA DE ESCOVA > INABSORÇÃO DE AÇUCARES
CLÍNICA GECA
1. PODE TER FEBRE, ÊMESE 2. PRINCIP SINTOMA É A DIARREIA - AQUOSA E VOLUMOSA; PODE EVOLUIR C/ DESIDRATAÇÃO 3. SE DISENTERIA - DIARR C/ MUCO E SANGUE
SÍNTOMAS ESPECÍFICOS DE ALGUMAS BACTÉRIAS?
SHIGELLA - PODE CAUSAR CONVULSÕES C. JEJUNI - Sd. GUILLAIN BARRÉ SALMONELLA - SEPSE ( PRINCIP NOS DESFAVORÁVEIS )
DESIDRATAÇÃO E FATORES DE RISCO
1. CLASSIFICADA PELA CLÍNICA E % DE PERDA DE PESO 2. FR = < 2 MESES; ÊMESE FREQUENTE: >=8 EVACUAÇÕES/DIA; PRESENÇA DE COMORBIDADES
AVALIAÇÃO CLÍNICA DA DESIDRATAÇÃO?
ALGUM GRAU DE DESITRAÇÃO - PELO MENOS 02: IRRITAÇÃO; BOCA SECA; MAIS SEDENTO; OLHOS FUNDOS; PULSO MAIS RÁPIDO/DÉBIL; TEC 3-5 SEGUNDOS GRAVE - 02 OU +: COMATOSO; OLHOS MUITO FUNDOS; BOCA MUITO SECA; INCAPAZ DE BEBER ÁGUA; PULSO AUSENTE; TEC > 5 SEGUNDOS
CLASSIFIC FISIOPATOLOGICA DA DESIDRATAÇÃO?
1. ISONATRÊMICA = PERDA DE Na E AGUA IGUAIS - + COMUM - Na E OSMOLARIDADE NORMAIS 2. HIPERNATREMICA - PERDE MAIS AGUA QUE Na - Na ELEVADO; OSMOLARIDADE > MAIS SEDE E IRRITABILIDADE 3. HIPONATREMICA - PERDA DE Na MAIS QUE ÁGUA; Na < 135; OSMOLARIDADE < - CHOQUE HIPOVOLEMICO, CONVULSÕES
QUANDO PESQUISAR ETIOLOGIA P/ GECA?
1. PACIENTE GRAVE 2. SURTOS 3. DIARREIA PERSISTENTE
QUANDO COLHER OUTROS EXAMES?
1. SÓ NOS PACIENTES GRAVES - COLHER ELETRÓLITOS; GASOMETRIA E GLICEMIA
TRATAMENTO PLANO A
PLANO A - P/ OS HIDRATADOS USO DE SRO ( PRESERVAR FUNÇÃO DO COTRANSP Na/Glicose - NÃO É AFETADO COMO O Na/Cl ). SRO COM SOLUÇÃO NOVA DA OMS ( MAIS HIPOTONICA ) 1. APÓS CADA PERDA - 100ml < 1 ANO; 1-10 200ml; > 10 ANOS - LIVRE DEMANDA APÓS PERDAS; 2. MANTER ALIMENTAÇÃO HABITUAL; 3. ORIENTAR SINAIS DE ALERTA P/ RETORNO 2. LACTENTES EM AME - AUMENTO DA f DO ALEITAMENTO - S/ SRO
TRATAMENTO PLANO B
1. P/ AQUELES C/ ALGUM GRAU DE DESIDRATAÇÃO 2. TRO 100ml DE SRO/KG - EM 4/6 HORAS, EM PEQUENOS GOLES, NO PS 3. APÓS TRO; MANTER JEJUM; ALEITAMENTO PARA OS EM AME 4. TERMINOU SORO - REAVALIA CLINICAMENTE - SE HIDRATADO > SEGUE COM PLANO A + ALTA MATEVE DESIDRATAÇÃO > GASTRÓCLISE = SONDA NASOGÁSTRICA P/ OFERTAR SRO
QUANDO HÁ INDICAÇÃO DA GASTRÓCLISE?
1. FALHA DE TRO 2. ÊMESE PERSISTENTE CI: DESID GRAVE; ÍLEO PARALÍTICO; ALT NÍVEL DE CONSCIÊNCIA - INDICAR DIRETO O PLANO C
TRATAMENTO PLANO C
1. P/ OS DESIDRATADOS GRAVES - EM LEITO DE RETAGUARDA - COLHER Na, K, GASO E GLICEMIA PRIMEIRO - EXPANSÃO - SF 0,9% 20ML/KG EV EM 30 MINUTOS (60 MINUTOS ), PODENDO REPETIR ATÉ 3X, REAVALIANDO DESIDRATAÇÃO E SINAIS DE HIPERVOLEMIA SEGUNDO - MANUTENÇÃO - APÓS REIDRATADO - 100ML/KG DE PESO CALÓRICO ( < 10kg = PESO; > 10-20 = 10 + 0,5X O KG QUE EXCEDE 10; > 20KG = 15 + 0,2X KG QUE EXCEDE 20 ). OFERTA DE SÓDIO A DEPENDER DA TONICIDADE DESEJADA ( HIPOTONICO = 3MEQ/KG/PESO CALORICO ; ISO = 140MEQ/L SOLUÇÃO ). K = 2,5MEQ/ KG PESO CALORICO/DIA
TRATAMENTO PLANO C - REPOSIÇÃO
REPOR AS PERDAS, TERCEIRA FASE 50ML/KG PESO CALORICO EM SOLUÇÃO 1:1 de SG 0,9% + SG 5% INICIAR OFERTA SRO APÓS AS PERDAS E ALEITAMENTO
MEDIDA A SER TOMADA AO INTERNAR CRIANÇA POR GECA?
1. INTERNTAR EM LEITO DE ISOLAMENTO DE CONTATO
TRATAMENTO ADJUVANTE GECA
1. SINTOMÁTICOS 2. ANTI-EMÉTICOS - APENAS ONDANSENTRONA ( NÃO CAUSA SEDAÇÃO ) 3. TIORFAN (RACECADOTRILA) - 4. NUNCA ANTI-ESPASMÓDICOS; ANTI-FISÉTICOS; ANTI-DIARREICOS 5. ZINCO 1X/DIA POR 10-14 DIAS; 10mg < 6 MESES; 20MG > 6 MESES AO INICIO DO QUADRO
QUANDO INDICAR PROBIÓTICOS?
1. RECOMENDADOS PELA SBP 2. OMS NÃO INDICAM
ATBs
1. NÃO DEVE SER UTILIZADO DE ROTINA, NEM MESMO COM COPROCULTURA + 2. UTILIZAR EM CASOS DE DISENTERIA C/ FEBRE ALTA E QUEDA DE ESTADO GERAL - CIPRO OU CEFT POR 03 DIAS SE SUSPEITA DE C. JEJUNI - AZITROMICINA 3. SALMONELLA COM RISCO DE SEPSE - < 3 MESES; ANEMIA FALCIF, IMUNOSSUP - TRATAR C/ CEFTRIAXONE POR 07 DIAS 4. DIARREIA DO VIAJANTE - ETEC OU VIBRIUM - AZITRO OU BACTRIN
DIARREIA PERSISTENTE
DURA > 14 DIAS - GERALMENTE PÓS GECA = INTOLERÂNCIA A LACTOSE POR PERDA TRANSITÓRIA DA LACTASE - SUSPENSÃO TEMPORÁRIA DO LEITE
Sd. HEMOLÍTICO URÊMICA
1.SHU TÍPICA - GERALM EM < 5 ANOS; PRINCIPAL CAUSA DE IRA EM CRIANÇAS 2. BEM RELACIONADA A E.COLI ENTERO HEMORRÁGICA - PRINCIP O157:H7 3. SHIGELLA E STREPTO PNEUM PODEM LEVAR TBM
CLÍNICA SHU
1. CLÍNICA DE GECA; 60% DOS CASOS COM DISENTERIA ASSOCIADA 2. APÓS 2 - 12 DIAS - CLÍNICA DE SHU SE INICIA ( TOXINA SHIGELA LIKE - TROMBOSE ARTERIOLAR E CAPILAR; LESÃO DE GLOMERULO; MESANGIO E PODÓCITO ) = MICROANGIOPATIA TROMBÓTICA 3. ANEMIA HEMOLÍTICA MICROANGIOPÁTICA + TROMBOCITOPENIA + LESÃO RENAL AGUDA
ANEMIA HEMOLÍTICA MICROANGIOPÁTICA
ANEMIA + RETICULOCITOSE + ESQUIZÓTICOS PERIFÉRICOS ( HEMÁCIAS DESTRUIDAS PELO ENDOTELIO LESADO, LOGO COOMBS - ); ELEVAÇÃO DE Bb INDIRETA ( HEMÓLISE )
IMICROANGIOPATIA TROMBÓTICA
MANIFESTADA NA TROMBOCITOPENIA + SANGRAMENTOS ( PETÉQUIAS, ETC )
IRA
1. OLIGÚRIA; PROTEINÚRIA; HEMATÚRIA; EDEMA; HIPERTENSÃO
DG SHU
1. CLÍNICO 2. IDENTIFICAR AGENTE ( MAIS SENSÍVEL É A PESQUISA DE TOXINAS SHIGELA - LIKE NAS FEZES ); SOROLOGIA NÃO MANIFESTA EM FASE AGUDA 3. SUPORTE CLÍNICO - INTERNADA EM ISOLAMENTO DE CONTATO; HIDRATAÇÃO EV
QUANDO INDICAR DIÁLISE NA SHU?
1. ANÚRIA >= 24 HORAS 2. OLIGURIA > 72 HORAS
PROGNÓSTIO SHU
MORTALIDADE < 5% PODE PERMANECER COM ALT FUNÇÃO RENAL EM 30-50% MAS QUE SE NORMALIZA GERALMENTE EM 5 ANOS