Indicação | Todos com DRC estágio 5, estando em diálise OU não
Fila de doador vivo (melhores resultados de sobrevida do enxerto) ou falecido |
Contraindicações | Sepse, infecção ativa
PCR covid +
Doença oncológica ativa
Quadros psiquiátricos ativos; drogas ilícitas
IMC > 35
Baixa expectativa de vida
Idade > 70 anos - relativa
Vontade do paciente
Incompatibilidade ABO
Prova cruzada positiva (crossmatch) |
Quem pode ser doador vivo? | Adulto saudável acima de 21 anos, bom estado de saúde, exames adequados
Compatibilidade ABO com o receptor
Estado imunológico compatível - HLA, prova cruzada
Doador voluntário, proibição comercialização órgãos
Grau de parentesco até 4o grau ou qualquer outra pessoa sob autorização judicial |
Doador falecido | Critérios de ME; afastar doenças, rim viável, autorização familiares (quem solicita autorização é a OPO); procurar receptor mais indicado, compatibilidade ABO, HLA e prova cruzada negativa |
Quando o HLA distinto pode doar? | Quando a prova cruzada for negativa, apesar da distinção de HLA |
PRA | Painel de reatividade de anticorpos contra painel de antigenos HLA
status imunológico do receptor - sangue do paciente para reagir com um painel de HLA populacional // Indica porcentagem de HLA contra os quais o receptor tem anticorpos
Painel alto - hipersensibilizado // Quanto maior o painel = mais difícil encontrar o doador (70%, 70% dos anticorpos dele reagem contra antígenos do painel)
Situações que aumentam sensibilização:
- transfusão sanguinea, gestação, transplantes prévios
Hoje em dia existem protocolos de desensibilização |
Prova cruzada de linfócitos | Pesquisa direcionada - receptor > doador
Anticorpos específicos contra antígenos do doador: Cruzada positiva em geral contraindica a doação |
Cirurgia | Doador falecido - menor o tempo de isquemia fria, menor a incidência de NTA - O órgão que aguenta o maior período de isquemia fria
Enxerto em FID > anastomose arterial, venosa e do ureter
Em crianças - pode-se retirar o rim em bloco, com parte da aorta e da cava inferior
Veia renal - Veia ilíaca externa
Artéria renal - Artéria ilíaca interna ou externa
Ureter - Bexiga urinária |
Imunossupressão | em geral 03 imunossup - 01 deles sendo corticoide:
após transplante, fase de manutenção:
Sempre 01 corticoide + 02 outras classes
Tacrolimo ou ciclosporina (inibidor de calcineurina)
Micofenolato, azatioprina, sirolimo
ATG, monoclonais - tanto para indução quanto para rejeição aguda |
Complicações pós transplante | Estruturais - compressões extrínsecas (seromas, etc); obstrução ureteral - cálculo, cicatrizes
Vascular - estenose de artéria renal, trombose arterial aguda
Depleção de volume - diuréticos, poliúria pós-transplante renal
Parenquimatosas - NTA, rejeição aguda, crônica, recidiva da doença de base do enxerto (GESF familiar)
Fármacos - IECAs/BRAs, antimicrobianos, ciclosporina/tacrolimo (calcineurina) - estreita faixa terapêutica |
Evidências de rejeição aguda | Dor, inchaço no local do enxerto, febre
diminuição vol urinária
edema, anasarca, EAP
disúria, elevação de P.A, queda do estado geral
DG por biópsia do enxerto, trata-se aumentando a imunossupressão
Primeiro descarta infecção, estrutura, vascular, etc |